Silentes Desabafos.

A minha vida foi momentos, movimentos maleáveis

Em maléficos finos trapos

De carne, em gritos surdos

Em silentes desabafos,

Oh, inexatos fatos, opacos e frigidos...

Inda transpassam em mim

Em sonhos, sulcos, veias e lágrimas,

A larga estranha estrada do porvir...

E nesta manhã roubada de folhas que caem

Voam com vento, amarelas.

Desconheço estradas onde percorrer

Onde aplacar o peso das ruas.

Morrer é libertar.

Por isso submirjo sob a tênue sombra,

Desenhada sobre esses sigilosos instantes meus abismais,

Onde houve ou nunca haverá

Certa vez, glorioso destino

Nem vitória.

Tomb
Enviado por Tomb em 11/09/2011
Reeditado em 11/09/2011
Código do texto: T3212653
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