Onde estás?
Onde estás, ó doce alma de ternura infinda?
Porque te foste ao tempo sem nada me dizer?
Em mim deixaste muito mais que apenas dor
Me tiraste a vontade que ainda restava de viver
Porque tua ausência me impões sem um adeus?
Levando contigo sonhos que me destes a sonhar
Tirando a alegria dos meus olhos que eram teus
Por que só a ti, amor, eles felizes queriam olhar
Agora em desespero, teu nome ao mundo grito
Soluços e lágrimas de meu peito saem aflitos
Como orações rezadas por tristes fiéis contritos
Ó! Dor! Dor atroz, maldita dor dos condenados
Que chega como martírio ou remissão de pecados
Por apenas ousar um dia, loucamente ter amado