NA SOLIDÃO DE UM TÚMULO
Mais bem acompanhada eternamente serei
Dentro de um espaço delimitado permanente
E sonhos, pelo consciente não mais programarei
Infelicidade perdida na decomposição da mente
E os outros infelizes pela presença daquela
Que somente ódio pôde nos pensamentos inserir
Agora, satisfaz a alegria pela inexistência dela
Terror cruel a vida e as pessoas descobrir
Inútil! Sem nada ao mundo acrescentar
Em vida a solidão sempre a acompanhara
Na morte, a solidão pode enfim terminar?
Não! No peito, sempre a impregnara
Neste túmulo merecido para esta pessoa indigente
Foi a cova felizmente pelo destino doada
Conformar-me-ei pelo fim da tribulação agora descrente
E pelo mundo que perteci, nunca ter sido por ninguém amada!