O PASSADO EM TEU PRESENTE
Sinto falta de teu fúlgido olhar
E tua presença a verter em meu ser
Mas eis que do passado um ente soturno
Não para ti, mas para mim sibilino
Que a todo meu querer veio assomar
E tudo para mim ainda em pleno alvor
Semeia a desconfiança esse iconoclasta
Em um constante instante tautológico
Por todos os teus passos lá está teu laivo
Fazendo os meus planos se estorcerem
Desaires de meu ímpeto de ciúmes
Pois sempre lhe quis com a maior lhaneza
Seguirei-lhe com meu coração plangente
Pois amo-te demais para esquecer-te assim
Mesmo que para ti eu seja algo já olvidado
Jamais irei cantar loas ao meu amor por ti
Posto que ele seja mais que verdadeiro é imortal
E não tenho que me magoar ante tuas aspirações
Sou o único culpado pela minha imbecil desídia
E ante a isso não adianta agora tergiversar
E sim respeitar teu convívio com teu asceta “AMIGO”
Reconheço minha insignificância ante ao que me é superior
Mas mantenho minha certeza de amar-lhe muito além do mesmo