Sigo caminhando.
Madrugada em dor,sonho acordada com flor.
Meço meus passos,caminho pelo amor.
Percorro distâncias longínquas.
Choro em silêncio,
Alma insone,
Pranto inaudível,
Dor que ninguém vê...
Mas sonho e caminho
E meus rastros colorem o chão
Pés feridos pelas pedras e espinhos da vida.
Buscando sempre um refrigério.
Vida erma,sem oásis ou mesmo miragens...
Nenhuma árvore frondosa.
Só a imensidão de um horizonte desertificado.
Alma cansada,gritando um nome
Como um profeta que clama no deserto
E nenhum ouvinte mostra estar perto.
Sigo caminhos
Que não sei onde me levarão.
Até um novo dia raiar
Em lindo alvorecer.