Eu diria que te amo ainda,
Mas não sei, já faz tanto tempo...
Jardim de flores fenecidas
E as fontes todas do ontem
Morreram ressequidas.
E os olhares de nunca mais,
Cada vez mais ensandecidos
E perdidos ali no cais...
Eu diria ainda muito mais,
Não fosse o baú envelhecido,
Abarrotado de palavras esquecidas
Nas histórias do que não é mais...
A imaginação nem imagina mais
Novas palavras de novas histórias,
Outras palavras, de outra vida,
Poesia jardim, poesia deserto, tão erma,
Poesia desses olhares ensandecidos
De se perder tanto assim no cais...
Poesia de tanto tempo que faz,
De um tempo tanto que já se foi,
De um tempo que não volta mais...
Eu diria tanto ainda,
Mas os versos fenecidos
Dessa fonte ressequida
São de uma poesia esquecida
Cantando os dias perdidos...
Mas não sei, já faz tanto tempo...
Jardim de flores fenecidas
E as fontes todas do ontem
Morreram ressequidas.
E os olhares de nunca mais,
Cada vez mais ensandecidos
E perdidos ali no cais...
Eu diria ainda muito mais,
Não fosse o baú envelhecido,
Abarrotado de palavras esquecidas
Nas histórias do que não é mais...
A imaginação nem imagina mais
Novas palavras de novas histórias,
Outras palavras, de outra vida,
Poesia jardim, poesia deserto, tão erma,
Poesia desses olhares ensandecidos
De se perder tanto assim no cais...
Poesia de tanto tempo que faz,
De um tempo tanto que já se foi,
De um tempo que não volta mais...
Eu diria tanto ainda,
Mas os versos fenecidos
Dessa fonte ressequida
São de uma poesia esquecida
Cantando os dias perdidos...