Escrevendo o que sinto
Escrevo minhas dores, meus sentimentos
Por não ter outros me dou ao prazer
Deles, chorando, até acho graça
Assim mais depressa o tempo em mim passa
Escrevo, de ontem, as minhas tristezas
Que amanhã já serão páginas relidas
Escrevo, de hoje, os meus dissabores
Saudades vividas de tantos amores
Que tantos amores?! Difícil entender
Se apenas uma me fazia viver
É que todo dia o amor renascia
E ela era tanto que em mil se fazia
Escrever minha vida a livre contento
Com palavras em pranto. soltas ao vento
Chorar sem medo e o olhos mostrar
O que faz um sonho, o que faz um amar
Escrever o que sinto me faz reviver
Poesia e pranto são razões de viver
Ontem escrevi, o que ontem eu fui
Pra que tão depressa de mim esquecer?
Escrevo meus prantos, dores e cantos,
Escrevo, da alma, a minha verdade
Não escondo do mundo prazeres que sinto
Não escondo nos olhos a minha saudade
Se agora sozinho, quem quer não sou eu
Dores e prantos, saudades e cantos
São apenas detalhes do que se viveu
Para ao mundo mostrar o que se perdeu