O Azul que ficou...
Roxo.
Roxo.
Da janela do submarino
Pôs-se a pescar:
Atraía os peixes
Com ração
E eles, com medo
De tubarão
De televisão,
Vinham para o marinheiro
Lhes fisgar
E só as espinhas
De metal deixar.
Esqueleto
E sombra
Do que tinham sido
Um dia,
Devido ao imediatismo
De aceitar
A primeira companhia,
Pela loucura de comer
Da primeira mão vazia
Em prazer
E plena
Em
Sofrer.