O Azul que ficou...

                               Roxo.





 

Da janela do submarino

Pôs-se a pescar:

Atraía os peixes

Com ração

E eles, com medo

De tubarão

De televisão,

Vinham para o marinheiro

Lhes fisgar

E só as espinhas

De metal deixar.

 

 

Esqueleto

E sombra

Do que tinham sido

Um dia,

 

Devido ao imediatismo

De aceitar

A primeira companhia,

 

Pela loucura de comer

Da primeira mão vazia

Em prazer

 

E plena

Em

Sofrer.

luciana vettorazzo cappelli
Enviado por luciana vettorazzo cappelli em 06/09/2011
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