Felicidade, onde moras?
Sabes das horas opacas
As lembranças que guardo
Olhar perdido no cais...
De ti, o muito — em mim, contido
Que não se perde jamais
Momentos teus, tão meus...
Marcas deixadas ao largo da estrada
Sentimentos versados em palavras,
Fragmentos abrigados nos passos
Que abreviam as minhas distâncias...
Inóspito é o tempo, insípida é a vida... Que passa!