psicopata do destino

Porque chamamos a dor para dentro de nossa alma?

porque as escolhas são tão difícies?

a droga de não ter o que desejamos

a merda da vida amargurada do nada.

Quero que por um istante tudo se perca, e a humanidade vire pó.

quero ver até que ponto a coragem me leva, ir além dos meus limites

enfrentar meus próprios tormentos.

desejo o que nunca vou ter

espero o que nunca vai chegar

assim minto para o meu coração

assim minto para mim.

olho o brilho de seus olhos, e as lágrimas não saem.

ao mesmo tempo que te amo e te quero não o tenho e isso

me atormenta, isso me angústia e maltrada meu ser isolado do seu amor, perdido por entre a dor dos próprios pensamentos.

As perguntas mergulham em minha mente.

porque te amo tanto? porque te quero tanto? e assim vou vivendo num mundo de farsa sem você

e vou levando a vida na tristeza do meu ser sozinho.

A cada vez que me aproximo, você está distante o que fazer se o amo?

quero me jogar do presipicio se não tiver você

serei um psicopata sem alma a vagar

matando todos que dizem amar

para que a dor se acabe antes de existir.

Se não o tiver não terei futuro

sem o passado o que esperar do presente

e nesse paradoxo do tempo me perco em você

e me vejo destinado a te ter

Vou jogar as cartas fora e me entregar

mais o que é da vida sem o jogo

uma merda afundada na dor, apenas na dor.

giovanna stéfany
Enviado por giovanna stéfany em 05/09/2011
Código do texto: T3202875