COMPLEXO
O medo de seguir adiante sem forças
Tropeçando nas armadilhas do destino
Nesta inutilidade do meu ser infeliz
Longo já foi o percurso decorrido
Marginalizada e exclusa deste círculo
Os olhos banham a alma solitária
Complexada com o físico e o psicológico
Insere-se em mim, a cruel visão diária
Inexistente - invisibilidade permanente
Meus sonhos totalmente deteriorados
Sigo sem um fixo olhar movido em frente
Somente para o chão, os olhos direcionados
E caminhando nesta longa estrada
Com os passos cansados pelo sofrer
Sigo complexada pela vida sem sujeito
Num percurso, sem cor e razão para obter