ADEUS, BIANCA

Foi avisada, saudosa Bianca
que evitasse a velocidade,
agora, a sua pele tão branca
já é, uma dolorosa saudade.

De tantos olhos, lágrimas arranca,
como pode a vida ssim cortar?
Seu carro, foi a trágica alavanca
foi a máquina, que veio te matar.

Chôro e soluços, que não estanca,
alertei ,não foi falta de te avisar,
agora, a tristeza da alma não arranca,
no momento, que for te enterrar.

Sem esperar, sem ter uma retranca
os familiares sentem esse corte,
sorrisos, em muitos rostos, tranca,
tão jovem , foi encontrar a morte.

Uma declaração chorosa e franca,
tantas vezes ouviu esse alarma,
na frente de seu carro, a barranca,
era voce, que dirigia essa arma.

No lugar de alegrias, agora carranca,
por que tinha  que tanto correr?
Chorando e dizendo, adeus, Bianca,
menina moça, não podia assim morrer.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 01/09/2011
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