Noite sem luar
oh vida cruel!
dá-me para depois tirar-me
oh malditos deuses!
que escondem-se no olimpo para fugir de minha íra
oh! maldito e tolo eu,
que acreditou nas sombras de um anjo
oh! ilusões criadas pela solidão
que venham com o vento
cantar sua triste e infindável canção da noite
oh noite sem luar!
que me deixa sucumbir dentre tua escuridão
pois a deusa não está no céu para me amparar
oh solidão do existir!
para sempre só
longe de casa
para sempre nophelim