Tributo

Parece que é de hoje a dor que julgava morta

Parece que é de ontem a saudade que me toma

Parece que é de sempre meu pranto de agora

Preso na lembrança que jamais se foi embora

Busco em tempos ídos os sonhos que sonhei

Que de mim perdidos se perderam por aí

Talvez em frgementos que jamais se juntarão

Matando o que restava, até mesmo a ilusão

Flutuo no espaço por perder o meu caminho

Apagado que foi pelo tempo que me marca

Se rastros ao passar, nele deixei um dia

Marcas e caminhos se foram com a alegria

Então o pranto me toma e comigo se confunde

Não sei se eu e pranto somos dois ou apenas um.

Sei que meu corpo por cicatrizes tão marcado

Ao sol parece por minhas lágrimas banhado

Mas não reclamo esta dor agora imposta

Talvez seja tributo e de pagar chegou a hora

Quem sabe se enganaram ao me darem tanto encanto?

Agora os dividendos que me cobram é o pranto.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 31/08/2011
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T3192875