Inexistente
Tenho vivido a singularidade
A saudade tem posto meu ânimo em dúvida
Agora o sol brilha muito
Me abafa, me sufoca
Respiro com a mesma dificuldade que sorrio
E as provas não me têm convencido
Emaranhados de frases com sentidos obscuros
Tudo muda quando a visão é diferente
Abatido pela falta
Procurando no meio da perdição
Com a respiração mais fraca
Com meus lábios colados secos
Enxergo onde ninguém mais vê
O vazio é extenso
Introspectivo
Caminhando por estradas imperfeitas
Busco o inconsciente
O que ainda não existiu
Sem saber expor
Caio em silêncio
Em nuvens de dor