Epistolas condolentes às rimas...
Venho solenemente prestar-vos esta homenagem
Em respeito à vossa presença cuja participação
Em que outrora a nossa parceria fizera sucessório
O engenho mais belo sucessivamente de meu ofício.
Toantes... Soantes... Pobres... Ricos... Raros... Preciosos...
Grafaram os seus nomes em nome de arte e de beleza!...
Declararam de coração e de peito aberto o mais belo
Ato de declamação que perpetuarei por toda a posteridade!
Tudo em vão! Pois igual a um humano ingrato e traidor
E de natureza vil que eu sou, renunciei a todos vós
Ao perceber que não me traríeis o retorno almejado...
Será que podeis me perdoar? Eu jamais me perdoarei!
Megalomaníaco, em minha ânsi(e)a(dade) e ambição,
Cometi o maior crime devido ao meu ego(centr)í(s)mo...
...
Mortos! Destruídos! Extintos! Apagados! Obliterados!
Restarão os registros do passado cujo último suspiro
De lembranças cairão no limbo do esquecimento...
Por minha culpa, vós morrereis indignos e indigentes;
Heis de compartilhar o mesmo infortúnio que o meu:
Perecereis sem vossos nomes.... enterrados vivos...
Emancipei-me da prisão de regras que me faziam livre...
E sou prisioneiro de liberdade e renuncio a libertinagem...
(Bhrunovsky Lendarious)