"Pobre alma desconfia"
"Confia oh alma na doce ilusão
deixa seus planos cair duros pelo chão
sofre, almeja o esquecer
sem saber o porque e o quê
Deixa descer pelo enrosco da garganta
um grito que muito daqui ouviriam
desce na esperança sedenta
de saciar, a amarga convivência
doce canto, triste canto,
canto que anuncia profundas agonias
fala a sabedoria sub humana
que deixa em pé um pouco consciente
Aquilo que se esperava no presente
Deixa a magoa consumir em prantos
o amor confiável que dizias tanto
cala no silencio o seu meditar
assentando como fosse despencar
Posso ver sua face em comum
Posso ver seu sorriso como qualquer um
Grito na esperança que me ouças
Porém em momento algum
Poderá cruzar por mim e confiar"
Marlene Luiz
29/08/2011