Pensamentos são como sementes ao vento…
alguém lança, uns a sopram, outros captam e cultivam-na,
somente na colheita do fruto se revela a essência de sua origem.
Não nasce doce o que se planta com amargura!

 

 

 

Estou farta de mim.Pensei:
"Tantas ao vento joguei
por mundo que percorrí.
Foram poucas, as que colhí.
"

 

Sapiência de malidiência por campos que joguei.
Exalta-me o saber .Por que crer?Nada sei.
Se impávida vida daquí ,este mundo desatina
Viver correndo…espanando pó é minha sina.

 

Logra-me com tanto olhar obscuro,
se andam ao meu redor em ângulo obtuso.
Abro as arestas , a me indagar , amplio.
Nada a chegar... só queria  carinho .

 

 

Subo  degrau..lá no alto a exaltar gargalhada.
Toda desalinha,mostranda essência desengonçada.
Olhe-me, meu sentimento ,uma semente.
Nada me atina! Olhares e risos. Nada sentem.

 

De repente  avistei-me em sombra do palco
Imagem patética de quem  expôs algo.
Mostro -me de alma lavada,falo o que sinto.
Minha expressão palhaça SEM SENTIDO.

 

 

Olho no espelho e digo “Não é comigo”.
Queria esconder -me não olhar-me no espelho.
Mas não tem jeito. Saboreei minha frustada desilusão.
Magoaram-me ,feriram meu coração.

 

 

 

 




 meu filho-Eduardo Nery(frase) , regina ferreirinha(poema)


28-08-2011

 

Regina Ferreirinha e Eduardo Nery e regina ferreirinha
Enviado por Regina Ferreirinha em 29/08/2011
Reeditado em 30/08/2011
Código do texto: T3188222
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