Quimeras

Na pálpebra, uma dúvida, se abrir ou fechar,

O medo da enxergar a realidade que me inibe de ver a luz.

Nos olhos, uma lágrima que insiste em rolar

Quando os canais lacrimais já estão feridos de tanto salgar.

No rosto, um semblante que oscila entre o ar da esperança,

A brisa de uma notícia que me surpreenda ou um vento forte que me sucumba de vez.

Na alma, o peso da perda, a fadiga da espera, e da espera a quase remota chance que por vezes me desespera, e mais uma vez me rouba um tímido sorriso que ainda sobrevive de quimeras...

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 25/08/2011
Reeditado em 27/08/2011
Código do texto: T3182013
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