As últimas rosas

Afável é meu coração minha senhora

Encontra-se então aluído

Não, não conte as horas.

Depois de me ter consumido

O tempo já não importa, foi perdido.

Eu te amo tanto, e tanto chega a ser pouco.

Construímos juntos sonhos e planos

Em tantos pensamentos estou absorto

E foram muitos de muitos enganos

Fostes me matando aos poucos.

Se ainda me queres

Então porque vai embora?

O que foi feito de nós?

Como sobreviverei a essa paixão algoz

Que dilacera e faz chorar meu coração?

Roubaste minha paz, levaste minha vida.

Neste acúleo de tristeza me encerraste em prisão

Trago-lhe as últimas rosas.

Leve em seu ataúde, minha querida.

No adeus de tua despedida.

Naldo Martins
Enviado por Naldo Martins em 18/08/2011
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