Tristeza é frieza
Que não dá moleza
Não deixa respirar
Não deixa viver

Tristeza rompe com elos
De toda espécie.
Trás ecos do que passou
Ecos de alegria
Ecos de harmonia

Tristeza é carro
Desgovernado
Descendo a rampa
Em velocidade
Sem ter controle
Nem sabe onde vai parar

Triste é a gota de fel
Engolida com lágrima
Que amarga a boca
E o beijo contamina.
Tristeza é saudade
dos amores vividos.
Idos, dos elos partidos

Resta a lembrança
Vaga, indistinta,
Que talvez permita
A volta da alegria
A da esperança.