Memórias
Nesta hora tão congelada,
Onde o vento, e a dor não passam,
Percebo a febre chegando e os homens ferindo,
Os medos crescendo e as crianças chorando.
Nesta hora tão pontiaguda,
Penso em ser egoísta,
Tê-la só para mim,
Esconde-la em meu mundo,
Sugar minha vida nos seus beijos,
Alimentar minha alma de nutrir seus desejos.
Nesta hora tão venenosa,
Queria fechar as cortinas,
Ligar a noite antes da hora,
Apagar o sol e a sua memória.