PROLIXO? NÃO...TE AMO!!!
Não sou nenhum prolixo
E muito mesmo proluxo
E esse vil sinônimo geral
É uma maneira de pofligar-me
Nessas miríades interpretativas
Esses Kamikazes fundibulários
Em busca do que lhes seja profícuo
Meu amor por ti é insofismável
E ao teu redor fico circunvagando
Pois é indômito esse meu coração
E por ti não cansa de mourejar
Não sou nenhum prolixo
Não tenho sonhos nababescos
E por isso não sou prolixo ou proluxo
E sabes que não sou inescrutável
Pois é meu mais precioso galardão
O que sinto por ti é realmente inefável
Nutro por ti um amor profundo abissal
E tua presença deixa-me assim álacre
Mesmo que ache que use de neologia
Ou mesmo que seja eu um noético
Quando em meus braços será um gaúdio
Perdoe-me se cometi alguma incúria
Mas saiba que nunca dele irei olvidar
Pois sinto a seiva dele em minhas veias
Mesmo que me ache um promitente
Confesso não ser nenhum asceta
Mas saiba que é o meu único fanal
Quero nosso amor livre de formas
Dessas estruturas estratificadas
Sem esses limítrofes que o limite
Saiba que só de ti sou profitente
Então não me chame de prolixo
Pois não sou nenhum Janicéfalo
Nem um leviano Lecavencanen
Muito menos um imbecil Cérbero
Sou apenas um humilde tabaréu
Que te deseja e que te ama por demais
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