PROLIXO? NÃO...TE AMO!!!

Não sou nenhum prolixo

E muito mesmo proluxo

E esse vil sinônimo geral

É uma maneira de pofligar-me

Nessas miríades interpretativas

Esses Kamikazes fundibulários

Em busca do que lhes seja profícuo

Meu amor por ti é insofismável

E ao teu redor fico circunvagando

Pois é indômito esse meu coração

E por ti não cansa de mourejar

Não sou nenhum prolixo

Não tenho sonhos nababescos

E por isso não sou prolixo ou proluxo

E sabes que não sou inescrutável

Pois é meu mais precioso galardão

O que sinto por ti é realmente inefável

Nutro por ti um amor profundo abissal

E tua presença deixa-me assim álacre

Mesmo que ache que use de neologia

Ou mesmo que seja eu um noético

Quando em meus braços será um gaúdio

Perdoe-me se cometi alguma incúria

Mas saiba que nunca dele irei olvidar

Pois sinto a seiva dele em minhas veias

Mesmo que me ache um promitente

Confesso não ser nenhum asceta

Mas saiba que é o meu único fanal

Quero nosso amor livre de formas

Dessas estruturas estratificadas

Sem esses limítrofes que o limite

Saiba que só de ti sou profitente

Então não me chame de prolixo

Pois não sou nenhum Janicéfalo

Nem um leviano Lecavencanen

Muito menos um imbecil Cérbero

Sou apenas um humilde tabaréu

Que te deseja e que te ama por demais

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Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 09/08/2011
Código do texto: T3149049
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