O Adeus.
Ficou um abismo invisível.
Um espelho quebrado em tantas partes
que não reflete mais o que era inteiro.
Um muro intransponível.
A chuva torrencial que causa estragos,
que inunda e devasta tudo.
Uma escuridão densa que não clareia,
permanece no breu total.
É o caos instalado sem previsão de paz.
Hemorragia de onde jorra o sangue inestancável.
Gritos de lamento que não são ouvidos,
nem compreendidos.
A vida em um mundo de onde se quer fugir.
O laço que vira nó impossível de desatar.
Rastros apagados pela ilusão.
Um incêndio incontrolável.
Um janela aberta para o nada.
(Escrevi atendendo ao pedido do meu Psicólogo e
amigo Quim Fernandes)