Dor

As dores

As dores que sempre bateram em minha porta

E eu inocentemete não pude repudiar

Inocência?

Não! Fraqueza!

A fraqueza que carrego são correntes

Correntes da melancolia

A melancolia que corrego desde a minha gênesis

Que foram abrindo as feridas aos poucos

Até deixarem em carne viva

Gerando a dor maligna dos sentimentos.

Dor, tu não és culpada pelo meu sofrimento

Tu és a consequência da minha vida

Pois um dia quem sabe poderá dizer

Que é a dor a responsável pela a minha existência.

Simplesmente, a dor me mantêm viva.