DO BARRO RETORNEI...

DO BARRO RETORNEI...

Marcelo ShytaraLira

Sampa 02/11/2006

Um dia sentei no banco da praça

Sem graça pois não havia ninguém

Pensei... como pouco sei...

Que seria apenas um dia mais...

Nada a minha volta... apenas o vento

Cruel.. levando para longe as sujeiras...

O cheiro do barro... “ meu barro preferido”

Quando minhas utopias pediam para o meu sabor

Refleti... sou espelho... e vi minhas diversas faces

Fases... altas... baixas... superiores.. dono do pico

Inferiores... da descoberta: não sou faraó...

Vi o passado... minhas pessoas... meus desleixos

Mazelas do poder de ter tudo o nada fazer

Para os de base... chorei...

As raízes destruíram meu chão...

Caí... e do barro descobri:

Não sou nada, pós tudo...