ESTRADA SEM FIM
Passando aqui bem perto do meu terreiro,
está quebrando o silêncio da madrugada,
estou ouvindo, os gritos altos do boiadeiro,
que está invadindo, a solitária estrada...
Abro a janela e vejo ele em seu alazão,
conduzindo com maestria a sua boiada,
gestos fortes que espantam minha solidão,
fico admirando sua tranquila cavalgada.
Belas imagens, que parecem uma tela,
colírio para quem chorou a noite inteira,
foi a natureza que pintou essa aquarela,
e os bois, deixando em meu rosto, a poeira.
Agora de tão longe, ouço seu berrante,
sons que ainda fortes, chegam ate mim,
como queria seguir com esse viajante,
pelas estradas, que nunca tem fim...
Passando aqui bem perto do meu terreiro,
está quebrando o silêncio da madrugada,
estou ouvindo, os gritos altos do boiadeiro,
que está invadindo, a solitária estrada...
Abro a janela e vejo ele em seu alazão,
conduzindo com maestria a sua boiada,
gestos fortes que espantam minha solidão,
fico admirando sua tranquila cavalgada.
Belas imagens, que parecem uma tela,
colírio para quem chorou a noite inteira,
foi a natureza que pintou essa aquarela,
e os bois, deixando em meu rosto, a poeira.
Agora de tão longe, ouço seu berrante,
sons que ainda fortes, chegam ate mim,
como queria seguir com esse viajante,
pelas estradas, que nunca tem fim...