O Teatro Na Ausência De Um Amor

Rasga-me a Tarde entre os sentimentos

Polarizando os pensamentos

A tradução da vida é agora ausente.

Enquanto o dedilhado da solidão sinfonia meu relógio

Encenarei contigo este Teatro.

O relutar das auroras já se passaram

Dizem: Que o amor é como vento

Onde logo vem e desaparece.

Questão fundamental para nossa vida

É a misericórdia do céu

Sobre o apogeu das tristes emocionais..

Amor ardente. Amor violento.

Dias nebulosos. Dias frios.

Prolongaste as noites

Ouviste as novidades

Continuaremos a sonhar aquele amor

Enquanto a dor do desejo não passar.

Distante da tua presença

Estou numa ilha estrangeira

Meus passos não continuam longos

Assim também são meus dias

Na distancia do teu corpo.

As vozes que ouço são parafernalhas

Instrumentos de conselhos

Metafísica alheia

Onde?E ô que é tristeza?!

Se a dor de um amor

É tão mais profundo do que essa aroeira

A vergonha é lutar com mentira

É amar sem conceitos dignos.

Para a tristeza basta um

Com a felicidade é x mais y

No coletivo infinito de compartilhar.

Nas asas do tempo

Vou seguindo

Migrando dia após dias a minha consciência;

Iludindo meus olhos

De produzir sonhos

Com tua imagem mais intima

Para satisfazer as minhas constantes lembranças.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 03/08/2011
Reeditado em 03/08/2011
Código do texto: T3136787
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