DORES DE AMORES
Não vou pelo caminho que pensei estar traçado
Agora descobri que não há caminho
Abandonada, só e desesperada
Arrasto-me pelas estradas escuras
Em dias sem Sol
Em horas sem ar
O vento parou
Sem direção, atropelou a chuva
Que molha e arde meu corpo
Meus pés descalços sangram
Mas não sinto dor
A dor que sempre prevalecerá
Será a falta de você
Que vai
Volta
E não me vê...
09.Dezembro.2006
12h58
itanhaém SP