Tive Sorte de Não Sucumbir à Morte

TIVE SORTE DE NÃO SUCUMBIR À MORTE

Quis fazer um poema

Sem verso e sem rima,

Que derramasse nas almas

O que vai dentro de mim...

Senti uma dor tão intensa,

Uma saudade imensa de não sei que...

De estar longe de você...

A dor era tamanha,

Que não tive forças

De clicar o teclado

Ou deslizar a pena...

Que pena eu senti de mim,

Mergulhada assim,

Nessa dor insana,

Que acompanha os acordes

De Oswald Montenegro,

Para além dos bandolins.

Tive sorte de não sucumbir à morte

Daquela hora, e renascer depois,

Para a mesma morte viver...

Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 09/12/2006
Código do texto: T313653