A eternidade e o poeta enlouquecido
Sou eu quem condena, poeta, a alma fogosa
que n`alcova canta a lai* penosa -
o silêncio do amor!
Sou pastor, sua sina talvez suspensa,
um amigo fantástico na densa
tempestade da dor!
Estou entre o livro e tu! Sou pensamento
- noivo da inteligência, encantamento
que arquejou Paulo e Cristo,
O venho Hugo... O prazer da humanidade
também sou canção poeta, a eternidade
do céu azul nunca visto!
(...)