Poesia da Vida

Mãos de sangue, profundo corte,

é assim que seu pulso grita.

Sobre Folhas sujas escritas por uma caneta antiga,

acompanhada de Flores mortas e frias.

No quarto isolado nada mais tem vida.

Sorriso e felicidade não fazem mais companhia,

nem a luz da lua representa uma vida.

Paralisado e atormentado o poeta lê suas antigas escritas,

acompanhado somente pela melodia da sua agonia.

Com lágrimas nos olhos, ele lê as últimas frases da sua melhor poesia.

Marcas no corpo representando a triste despedida,

Anjos e Demônios lutando para conseguirem o que restou da sua vida.

Olhos brancos, lágrimas negras,

Lendo o que mais te traz agonia.

É o triste fim, de uma vida de poesias.

Thyago Amado Paiva
Enviado por Thyago Amado Paiva em 07/12/2006
Código do texto: T311981