Das minhas mortes, lembro as tardes...
Lembro como se pudesse esquecer
Vento inesquecível!

O mormaço preso à vida que não mais...
O rosto sem meus traços
Meus invernos
...De interrogações e vendavais

Lembro manhãs de promessas
Frases correndo chãos
Cambaleantes frestas
Corpo esvaindo em mãos!

Das minhas mortes, lembro poesias...
Cafunés e beijo de tia
Embrulhando meus pés
Dos escangalhados caminhos
Por onde me faltou amor...

Diga-me que dor é essa?
Que dor!!!
Morrer num peito tão são!

Na próxima vez, não esqueçam!
Enterrem meu coração!




Mirea
Enviado por Mirea em 23/07/2011
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