Das minhas mortes, lembro as tardes...
Lembro como se pudesse esquecer
Vento inesquecível!
O mormaço preso à vida que não mais...
O rosto sem meus traços
Meus invernos
...De interrogações e vendavais
Lembro manhãs de promessas
Frases correndo chãos
Cambaleantes frestas
Corpo esvaindo em mãos!
Das minhas mortes, lembro poesias...
Cafunés e beijo de tia
Embrulhando meus pés
Dos escangalhados caminhos
Por onde me faltou amor...
Diga-me que dor é essa?
Que dor!!!
Morrer num peito tão são!
Na próxima vez, não esqueçam!
Enterrem meu coração!