PERGUNTE A QUEM QUER QUE SEJA
A vida foi-me dada
Sem custo de querência
E com oneroso peso
Foi-me dada a existência
Para nascer é certo
Não pediria à quem quer
Se for culpada a natureza
Vago hoje sem saber
O que querem assim
Tantos a solta
vivem em entender
Talvez a morte o diga
Talvez no sono
Sejamos felizes
Sem a carga dos sentidos
Sem tolos entenderes
De nada adianta
Pergunte a quem quer
Não importa onde anda
É tão duro saber.
E crescer...
Na morte...
Da esperança...
Observação: A expressão “Pergunte a quem quer” e “pediria a quem quer”, remete a “quem quer que seja”.