De repente, dei-me conta

Que andava perdida num mar de cogitações

As minhas tão pequenas fatalidades

Esclarecidas em noite de lua cheia

Cercadas de mil estrelas a brilhar

Cintilantes perante os meus olhos

tão magoados de chorar

Minhas tragédias tornadas infortúnio

Que assolava meu mundo tão alegre e singelo

São tantos os porquês que me tomam

Em torrentes alterosas de ansiedade

Contendo os combates que em mim existem

De dor de ilusão de culpa de cobardia

De amor,  dessa contenda insana que me perde

De medo, esse medo que em mim persiste

Como se vivesse envolta em destinos

Inesperadamente sem me puder acautelar

Minhas tragédias tão pequenas tomaram vulto

E desnudaram  as minhas inquietações

De tta


Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 19/07/2011
Código do texto: T3105511
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