De repente dei-me conta...
De repente, dei-me conta
Que andava perdida num mar de cogitações
As minhas tão pequenas fatalidades
Esclarecidas em noite de lua cheia
Cercadas de mil estrelas a brilhar
Cintilantes perante os meus olhos
tão magoados de chorar
Minhas tragédias tornadas infortúnio
Que assolava meu mundo tão alegre e singelo
São tantos os porquês que me tomam
Em torrentes alterosas de ansiedade
Contendo os combates que em mim existem
De dor de ilusão de culpa de cobardia
De amor, dessa contenda insana que me perde
De medo, esse medo que em mim persiste
Como se vivesse envolta em destinos
Inesperadamente sem me puder acautelar
Minhas tragédias tão pequenas tomaram vulto
E desnudaram as minhas inquietações
De tta