Pelos olhos teus
Pelos olhos teus
Eu perdi os meus
Em chagas de alma
Lágrimas vertidas
E tão condoídas
ânsias calcadas
não quero
que a noite seja teu calvário
nem quero que sombrio e desnudo
trilhes sendas do teu rosário
perdido nas sombras dessa noite
abatido
perdido
sem previsão de que te espreita o perigo
de pensares que foste apunhalado
quando na renuncia estas a implorar
que teu amor se venha entregar
e nos braços teus amimado
Crueza
é o que tua alma agora gera
sem fé o amor perde a beleza
esquece que amanha é outra era
e que ja vem ai a primavera
que te regenera
ao sol da verdade
de tta