Suicídio
Mentiras corrompidas
Em verdade se esperava
Um corpo, morte despida
Em verdade se acabava
Há tantos lados para ir
Grande quantidade de pessoas
Mas ninguém para me ouvir
Nem lembranças, nem mais forças
A importância se manifesta
Uma solidão que consome
Nenhuma luz, nem alegria se protesta
Nem o antigo reflexo de homem
Uma lágrima escorre
Na mesa, uma faca
Uma distante luz, corre
Para longe, denegrindo minha alma fraca
Pulsos cortados pela dor
Sangue numa cachoeira corporal
Manchando onde existia amor
Empurrando-me num precipício terminal
Morto, uma alma escravizada
Me sinto abrigado num presídio
Uma ação desestruturada
Meu erro, meu próprio suicídio...