Suicídio

Mentiras corrompidas

Em verdade se esperava

Um corpo, morte despida

Em verdade se acabava

Há tantos lados para ir

Grande quantidade de pessoas

Mas ninguém para me ouvir

Nem lembranças, nem mais forças

A importância se manifesta

Uma solidão que consome

Nenhuma luz, nem alegria se protesta

Nem o antigo reflexo de homem

Uma lágrima escorre

Na mesa, uma faca

Uma distante luz, corre

Para longe, denegrindo minha alma fraca

Pulsos cortados pela dor

Sangue numa cachoeira corporal

Manchando onde existia amor

Empurrando-me num precipício terminal

Morto, uma alma escravizada

Me sinto abrigado num presídio

Uma ação desestruturada

Meu erro, meu próprio suicídio...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 19/07/2011
Reeditado em 24/06/2014
Código do texto: T3105282
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