Em quanto à chuva caia...
Lá fora cai a chuva
Então quase vejo o teu rosto
Formando-se por entre as gotas
Que momento de doces encantos
Vejo-te correr nas ruas
Alegre sorrindo ao relento
Neste momento não descarto meu desejo
Nesta chuva correr contigo
E em afago tocar teu corpo
Sentir em um doce arrepio um toque
Satisfazendo meus desejos infantes
Mas, ao meu peito premido, ha saudade...
Mais e mais o vento, tão gélido!
Traz à minha mente à solidão
Sozinho, novamente me encontro.
Ouvindo ao som da chuva a canção
Nas gotas e seus leves batidos
Acompanhando as batidas do meu coração
Então sinto a chuva parar
Baixinho, bem devagar...
Teu rosto enfim, sumindo...
Em não te ver fico chorando
Numa dor a me devorar
E meu queixo a lagrima molhando.
Belém do São Francisco, PE, 09 de dezembro de 2002.