“QUANDO CHORA O POETA”



Lagrimas escorrem por minha face...
Lentas, umidas e significativas...
Houve motivos, um ignobil desenlace...
Fruto de mentes vingativas!!!

O sangue de meu sangue longe esta...
Por obra de uma lamentavel intriga...
O que resta a este velho poeta é chorar...
Pois não ha muito que fazer nesta breve vida!!!

Seguirei integro em minha dor...
Não recuarei ante ao mal...
Não negocio com blasfemador...
O bem há de aparecer no final!!!

Mas quando choro...
Minhas lagrimas se tranformam em poesias...
Mesmo de joelhos eu não imploro...
Pois sei que a verdade vai aparecer um dia!!!

Quando chora um poeta...
As palavras o socorrem...
Enxugando suas lagrimas doloridas e discretas...
Compondo poesias que nunca morrem!!!