...Dias de Saudade...
São construídos de saudade...Estes meus novos dias...
Todos coloridos pela dor intensa...E infecunda.
São dolorosos...Esses malditos dias...sem forças...Se fé...
No CALABOUÇO PERMANEÇO...Eu rejeito tudo e todos...
E o seu sorriso, continua em mim, sua fala, me cala à noite...(Meu pai!)
E meus ombros ficam rijos pela manobra de um destino...ao léu.
Fui enganada pela crueza do Homem: Choro, rindo.
Rindo para o Inimigo meu: Que ri.
E todos os assassino dele, estão soltos:Bailam, sem receio.
Eu creio só que há destinos: Universos paralelos talvez.
E o filho solto: Vaga distante, como barco que um dia, talvez, voltará.
Mas não tenho certeza de nada: Canto, remoída em tédio.
E os robôs do submundo, do underground da Terra Capitalista: Riem.
O valor da vida...Nem transborda, nem martiriza: É técnico, apenas.
E nesses dias de saudade: Eu morro.