Como um náufrago no mar revolto...







Sinto-me como um náufrago no mar revolto...
Perdida dentro de mim mesma...
Sem emoção.

A vida castiga-me como as ondas que batem nas pedras...
Açoita-me como o vento que morre na praia...
Em cada marola, estilhaços do meu coração.
Ouço suas batidas...
É como um canto sofrido de lamentação.
Urgente e inconformado.
As minhas noites são longas e frias...
Porém, assim como o mar, espero resignada.
Um dia, a calmaria chegará...
E no meu porto seguro para sempre vou ficar!








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Márcia Ramos
Enviado por Márcia Ramos em 03/07/2011
Reeditado em 26/10/2011
Código do texto: T3073153
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