Desventura

Ô complexo ato de ser

Angustia que enfeitamos com sorriso

Em minha não prego falsos gosos

Usufruo de meus míseros prazeres

De ser humano

Sou manchado de defeitos

Me faço homem não mais que isso

Não me faço alem da realidade

De ser apenas um poeta

Que sofre, que chora

É triste, feliz e real

E não mais uma mascara de teatro.

De-me uma dose de melancolia

Pois hoje quero me afogar em desventuras.

Douglas Vieira
Enviado por Douglas Vieira em 03/07/2011
Reeditado em 30/12/2011
Código do texto: T3072341