em direção ao mar

tropeço, ao dizer que estou pronto.

na verdade, não estou nada!

caminho silencioso pela areia tosca,

sob o olhar desencorajado das rochas despedaçadas,

e sinto o frio de um oceano pálido.

estas sete horas não se movem.

incrível como as cenas se entrelaçam:

meus passos, o mar e alguns goles de conhaque seco.

de fato, minha revolução agora teme a morte.

a mesma morte que antes rumava à deriva,

distante da ilha,

mas que agora se funde ao cobre descorado de minha alma enferrujada.

vozes em coro me avocam.

suspiro;

e sigo em direção ao mar.