Medo dos sonhos
O Temor dos próprios sonhos descortina no horizonte como pássaros em revoada esquivando-se da tempestade;
Julgar-se apto a comandar o destino é uma perda de siso nesse mundo cruel,
Em sua mais dolorosa e verdadeira realidade,
Afirma-se senhorio ante atos e reflexos devindos.
Porém, o que dizer do receio introspectivo causador de tremulas reações?
Matando desejos e impelindo oportunidades,
Como um fluxo de cachoeira entrega-se ao curso do acaso,
O ser ainda acredita no surgimento de barreiras amenas,
Porém, convicto que suas armas arrebatarão qualquer coisa quando necessário;
Sua dor aumenta em provações, mesmo sabendo da força de superação existente,
Sejas dono do tempo, ame o medo, faças o que tem de ser feito.
Apenas isso...