Calabouço úmido, solidão e dor,
ausência de luz onde a alma mergulha.
Fungos destroem o alojamento do amor,
imagem mutilada, fogo e fagulhas.
 
Vasto vazio, tardes perdidas,
o banco da praça sucumbe ao tempo.
Do relógio da igreja não se houve as batidas,
quem sabe o passado trás de volta o momento?
 
O bilhete exibe vincos profundos,
são marcas que o tempo irá apagar.
Nossas vidas, confluência de dois mundos,
correnteza de orgulho, vem o amor afogar.
 
Palavras proferidas na intensidade profunda,
Meu silencio é o vento que sopra do oriente.
Contrastando com vocábulos da língua iracunda,
o sol permanece fiel à sua nascente.
 
Repostagem
 
Musica
Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 26/06/2011
Código do texto: T3058420
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