POEMAS RUMINADOS
Meu poema é ruminado,
Sim, ruminado, à moda do gado!
Só que para ruminar e digerir idéia,
Não se usa estômago, boca e traquéia!
Cérebro, mente e pensamento,
São os meios, os recursos... os instrumentos!
De certa forma, meu corpo tudo vive cada momento!
Quando teatralizo as idéias em andamento,
Minh’alma e meu corpo são os atores em movimento!
Ao transformar as idéias em peça de teatro,
No qual me insiro ato por ato,
Vivêncio-as de forma quase real... ou, às vezes surreal!
Passa dia, passa noite eu ruminando e digerindo ideias!
Gosto de ruminar idéias, refiná-las ao ponto de uma melopéia!
Às vezes, sou tomado de um cansaço,...
Corpo e mente fica meio lasso!
Na hora de, no papel, as idéias ajeitar,
Está tudo elaborado, é só, no papel, despejar!
Depois, com capricho, as arestas cortar!