Não quero chorar, mas choro!

Fragmento de ser humano,
razão sem poder de decisão,
caminho na cegueira a mirar a dor
e minha finitude parece infinita!

Imploro para ir embora,
mas, as algemas lacradas
com o fedor da vida,
não me libertam!

Essa melancolia que me consome
transforma-se em patologia do Mal,
e, numa absurda expressão do pranto,
gargalho do meu destino!

Cabo Frio, 15 de março de 2010 – 14h33
JCVMoura
Enviado por JCVMoura em 24/06/2011
Reeditado em 12/10/2018
Código do texto: T3054349
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