Não quero chorar, mas choro!
Fragmento de ser humano,
razão sem poder de decisão,
caminho na cegueira a mirar a dor
e minha finitude parece infinita!
Imploro para ir embora,
mas, as algemas lacradas
com o fedor da vida,
não me libertam!
Essa melancolia que me consome
transforma-se em patologia do Mal,
e, numa absurda expressão do pranto,
gargalho do meu destino!