UM TEMPO
Entregaste me aos bracos da solidao.
Ao negar te o amor que eu oferecia.
No pranto que rompe o silencio a
minha dor, dilacerando meus sonhos.
Quando eu ja nao estiver aqui nao se
apiede de mim.
Lembrara te das vezes quem em noites
iluaradas, eramos dois amantes a bailar
pelas asas das ilusoes.
Crendo que haveria em seu gelido peito
um coracao aquecido.
Nas asas de minha imaginacao eramos
felizes.
Dar dor que vivencio hoje, refugio me
as lembrancas dos tempos de autrora.
Onde haviam raios de luz a aquecer me.
E nao havia este vazio a corroer minha
alma, a emudecer minha esperanca.
camomilla*