Perdão por não saber amar-te

Seu corpo não mais

Me acalenta a dor.

Já não me consome o frio.

Já não estamos

Abraçados,entrelaçados.

Já não gozamos

Dos antigos prazeres.

Meus olhos ardem

Em pranto.

Hoje sou mais triste.

Meu olhar é gélido

E pálido. Distante,

Bem longe do teu.

Talvez o fim

Que se faz presente

Em nossas carícias

É nada além de

Minha principiante morte.

O meu equívoco,minha vida.

Enterro o meu coração

E minha alma

E peço ao coveiro dos ingratos

Para que apalpe a terra

Molhada de minhas salgadas

Lágrimas.

E que depois

Sob o mármore lacrado

Com as correntes de meu inferno.

Tranque-me e não me diga

o segredo das correntes,e

diga a minha senhora morte.

Agora dona de mim!

-busque-me quando

quiser ó rainha das trevas!

Mate-me sem piedade

Por que hoje mais que sempre

Fui cruel a quem sempre me amou.

Sou de tudo

Abismo sombrio.

Salto dentro de

Minha própia escuridão

Para procurar um sentindo

Aos meus sentimentos.

-Será sempre eterna princesa

de meu reino hoje vasto e vazio,

perdão a minha ignorância,

pois não sei viver.

Pois não sei amar,só sei querer.

Hoje minhas poesias

São mais úmidas e tristes.

Bruno Lima
Enviado por Bruno Lima em 22/06/2011
Código do texto: T3049756
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