Não sou.

Não sou poeta,

Nem atleta,

Nem discreta!

Quero gritar a dor que está em mim

Quero berrar,buzinar,para que o mundo escute

E que ecoe o meu grito!Eu nem ligo!

Quem se importa com elegância,

Quando o coração sangra?

O encanto cai,

A vida se esvai,

Morre a esperança.

Vegetar...

Nisso que vantagem há?

Arranque-me pela raiz!

Não sou mais aprendiz

Da minha própria escola

Fechei o livro,apaguei a memória

Desliguei o respirador

E por fim,

para por fim

Cortei os pulsos da ilusão!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 21/06/2011
Código do texto: T3047853
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