Não sou.
Não sou poeta,
Nem atleta,
Nem discreta!
Quero gritar a dor que está em mim
Quero berrar,buzinar,para que o mundo escute
E que ecoe o meu grito!Eu nem ligo!
Quem se importa com elegância,
Quando o coração sangra?
O encanto cai,
A vida se esvai,
Morre a esperança.
Vegetar...
Nisso que vantagem há?
Arranque-me pela raiz!
Não sou mais aprendiz
Da minha própria escola
Fechei o livro,apaguei a memória
Desliguei o respirador
E por fim,
para por fim
Cortei os pulsos da ilusão!